Do teu céu senti o cheiro doce e melífero... aquele teu perfume enlouquecedor me banha em frescor e amanhecer...
Deslizei suave os lábios em tua alva tez... aos poucos teu gosto foi se revelando...
Macia, sinuosa e quente, abracei tuas infinitas terras, enquanto o relógio parava o selvagem cavalo do tempo... agora beijo tua boca...
Teus cabelos flagelam meu rosto, enquanto inundas minha boca de vontades e malícias...
Meus olhos riscam toda a superficie da tua carne... és porcelana pura, vidrificada nos devaneios de um paraíso, outrora sonhado por um Deus... sinto que não tens fim... nem reconheço onde começamos a nos desejar...
Tenho agora na minha língua, o sabor da mulher das águas e nas asas de mil borboletas vagueio por este céu de negras estrelas...
Sei que é pleno dia... sem medo, com vontade, mergulho firme por uma fenda desta noite lactea...
Ruge a madeira e o metal... almas fervem... brotam gotas de suor, cintilam nas faces... os olhares fagulham para o incêndio que vem a seguir... em minha boca seguro o teu grito surdo... um murmúrio lânguido...
Devoro teu êxtase, gole por gole... enquanto saboreio teu banquete de seda pura... fundindo o movimento ao corpo... o momento da nossa dança...
Derrama a tua chuva... molha minha face... inunda minha alma... abraço forte, sinto teu corpo e tua flor orvalhando...
E quando o tempo insiste e voltar a correr... olho para este céu...
tua íris perde-se ao longe...
Enquanto me despeço desta noite tao clara, tão alva como o mais puro caulim, vejo-a cravejada das mais belas e cintilantes estrelas de pérola negra...
O nosso dia não acabou... apenas está começando...
Deslizei suave os lábios em tua alva tez... aos poucos teu gosto foi se revelando...
Macia, sinuosa e quente, abracei tuas infinitas terras, enquanto o relógio parava o selvagem cavalo do tempo... agora beijo tua boca...
Teus cabelos flagelam meu rosto, enquanto inundas minha boca de vontades e malícias...
Meus olhos riscam toda a superficie da tua carne... és porcelana pura, vidrificada nos devaneios de um paraíso, outrora sonhado por um Deus... sinto que não tens fim... nem reconheço onde começamos a nos desejar...
Tenho agora na minha língua, o sabor da mulher das águas e nas asas de mil borboletas vagueio por este céu de negras estrelas...
Sei que é pleno dia... sem medo, com vontade, mergulho firme por uma fenda desta noite lactea...
Ruge a madeira e o metal... almas fervem... brotam gotas de suor, cintilam nas faces... os olhares fagulham para o incêndio que vem a seguir... em minha boca seguro o teu grito surdo... um murmúrio lânguido...
Devoro teu êxtase, gole por gole... enquanto saboreio teu banquete de seda pura... fundindo o movimento ao corpo... o momento da nossa dança...
Derrama a tua chuva... molha minha face... inunda minha alma... abraço forte, sinto teu corpo e tua flor orvalhando...
E quando o tempo insiste e voltar a correr... olho para este céu...
tua íris perde-se ao longe...
Enquanto me despeço desta noite tao clara, tão alva como o mais puro caulim, vejo-a cravejada das mais belas e cintilantes estrelas de pérola negra...
O nosso dia não acabou... apenas está começando...